Quem são os vices à Presidência da República

Foto: Marcelo Bertani (Divulgação)

MANUELA D'ÁVILA
Filha da desembargadora Ana Lúcia Pinto Vieira e do engenheiro e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Alfredo Luis D'Ávila, Manuela é a vice na chapa de Fernando Haddad (PT). É natural de Porto Alegre, mas devido à profissão da mãe, morou em várias cidades na infância, como São Loureço do Sul e Pedro Osório, na Zona Sul.

Se formou em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e também cursou, embora não tenha concluído, Ciências Sociais, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Manuela ingressou na vida política por meio do movimento estudantil, quando se filiou, em 1999, à União da Juventude Socialista, braço do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Em 2001, filiou-se ao PCdoB e assumiu a vice-presidência Sul da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Ocupou o primeiro cargo público aos 23 anos, quando, em 2004, elegeu-se a vereadora mais jovem da história de Porto Alegre, com quase 10 mil votos. Em 2006, Manuela candidatou-se à Câmara dos Deputados, com uma votação expressiva de mais de 270 mil votos, foi a deputada federal mais votada no Estado. Quatro anos depois foi reeleita, mais uma vez como a deputada mais votada. Em 2008 e 2012, concorreu à prefeitura de Porto Alegre, sem sucesso.

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Em 2013, decidiu que não iria tentar mais uma vez a reeleição à Câmara Federal. Alegando que o Rio Grande do Sul passava por um momento delicado, decidiu se candidatar a deputada estadual, sendo eleita, em 2014, com mais de 220 mil votos - a maior votação do Estado. Durante o mandato, integrou seis comissões, entre elas a de Constituição e Justiça e Cidadania. 

Perfil

• Idade - 37 anos
• Naturalidade - Porto Alegre
• Profissão - Jornalista

Carreira Política

• Se filiou ao PCdoB em 2001. Foi vereadora de Porto Alegre, deputada federal por duas legislaturas
• É deputada estadual

"O Brasil precisa acabar com esse ciclo de guerra política. Precisamos governar com os melhores quadros do país "
Manuela D'Ávila, vice de Haddad

Foto: Danilo Verpa (Divulgação)

GENERAL HAMILTON MOURÃO
Filho dos amazonenses Antonio Hamilton Mourão e Wandy Coronel Martins Mourão (PRTB), o vice da chapa de Jair Bolsonaro (PSL) nasceu em Porto Alegre, em 15 de agosto de 1953. Ingressou no Exército em 1972, iniciando a carreira na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro (RJ). Em 1975, concluindo os estudos dentro da Aman, foi declarado aspirante a oficial da Artilharia do Exército.

Após sair da academia, buscou se aperfeiçoar na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, fazendo o curso de Política, Estratégia e Alta Administração das Forças Armadas. Durante a vida militar, Mourão cumpriu missões de paz em Angola, trabalhou na representação diplomática brasileira na Venezuela e foi instrutor na Aman.

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No Rio Grande do Sul, comandou o 27º Grupo de Artilharia de Campanha, em Ijuí e a 6ª Divisão de Exército, em Porto Alegre. No auge da carreira, foi comandante Militar do Sul, de 2014 até 2015, quando deixou o cargo, após fazer duras críticas à classe política e ao governo Dilma (PT) e foi, então, nomeado secretário de Economia e Finanças do Alto Comando do Exército. Ele permaneceu no cargo até entrar na reserva, em fevereiro deste ano, após declarações polêmicas.

Oficialmente, Mourão iniciou sua carreira política quando se filiou ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) após entrar na reserva.

Em 2017, durante a discussão que tramitava na Câmara dos Deputados sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer, Mourão novamente ganhou os holofotes, depois das críticas ao governo Dilma, ao afirmar que a função do Exército era garantir a lei e a ordem, além do funcionamento das instituições.

Perfil

• Idade - 65 anos
• Naturalidade - Porto Alegre
• Profissão - Foi comandante Militar do Sul e é general da reserva

Carreira política

• Se filiou ao PRTB neste ano e nunca concorreu a um cargo público

"Vamos viver tempos difíceis, porque não se conserta o que está errado da noite para o dia. Teremos que trocar o motor com o avião voando"
General Antônio Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro